quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Elo


 Um olhar, um gesto teu,
 Teu sincero sorriso apenas, um unico riso.
 A harmonia sintonia dos teus movimentos,
 A proeza,prosa,poesia de quem te ama.

 Bela, espera com ele um momento de paz.
 Afugenta-se em mares de marés calma.
 Teu coração é puro,belo e ingenuo.

 Como fazer para explicar,
 A bela humana que a cada vez que chora,
 Uma estrela se apaga?
 Então espere que a luz se acenda,
 Com faísca, lamparina ou vela,
 E vele por esse elo que é impossível de se cortar.

Silenciar

Aqui em casa
O silencio ecoa
Não há barulhos, nem sombras.
Há apenas Deus assoviando
E a brisa me confortando.

Não ha risos, nem choros.
Há apenas uma singela menina marota
A escrever e se deliciar com palavras uteis

Os passos ficam cada vez mais longe,
E na rua, crianças a brincar.
E dentro do meu coração,
Há uma melodia a tocar.
Apocalipse

Tenho levado sustos
Ao olhar bem de perto o horizonte.
Percebi que nada é infinito como parece.
No horizonte, vi o fim!

Guerras, tiros, mortes,
Fome, miséria, escravidão.
Gritos desesperados por terra.
Pais matando os filhos por loucura.
Sangue nas escadas da favela.
Olhos e mãos assassinos.
Dentes cravados nas unhas.
Ódio!

Mas Ele irá voltar,
E todos os ruins iram ficar.
Adeus para vocês, seus...
Obrigado por terem feito do paraíso, um pesadelo.
De terem jogado nas mãos dos miseráveis suas desgraças.

Agora se cortem, para sangrar,
Para que vejam a morte bem de perto,
Para que o tormento acabe, e vocês,
Possam ir logo para o inferno!